segunda-feira, 28 de agosto de 2023

viagem rápida hoje rio grande velho

Fui a Passo Fundo via Sarandi, com rodovia em alguns trechos afundada pelo excesso de pesos dos caminhões. ..buracos poucos, na volta vimos por Panambi, Ijuí...mas quero dizer que ficamos muito surpresos com a quantidade de novos empreendimentos, em todo trajeto vê-se novas construções algumas gigantes, em PF uma tal quantidade de assustar...
A rodovia melhor para a volta sem dúvida foi por Panambi...com o in- tenso tráfego de caminhões.
Conhecemos muitas coisas novas, então quem diz ou pensa que o barco econômico não está singrando terras brasileiras a sua bússola está com o ponteiro magnético fora do nível...há que se olhar com a calma da maré...
Missão cumprida mais uma vez, às vezes a gente pensa que certo atrevimento não vai surtir efeito mas nosso propósito foi exitoso! Podemos dizer: um belo e rápido passeio medindo disposição física e vontade podemos ir...porque o mestre poderá perguntar ides ou vindes? 
Procurai e encontrareis, batei
 e abrir-se-a, pedís e a vós será dado.
Ademã amanhã tem mais.

gauchismo

Muita gente sonha com a volta das verdadeiras tradições dos povos do sul, Argentina, Uruguai e parte sul do Brasil. Notadamente o rio grande.
Soa tão pequeno e vazio o apelo dos artistas, acordeons dedilhados em suas teclas por poucos bons, violeiros temos alguns exemplos, mas declino de cita-los, por obviedade!
Programas de rádios são um de um lamentável fracasso do onde o mote e citar os que estão interagindo, comemorando aniversário, perdem o tempo e as músicas em sua maioria tocadas aos pedaços, quando a gritaria não supera... já tivemos coisas melhores...a gabolice estragou tudo ou foi a tia Rouanet que parou de subsidiar os faustos da plêiade de tradicionalistas? Entraram de a cavalo encilhado os sertanejistas que amealham milhares de moedas em cada show, trocaram o que era nosso pelo que é deles!
Enfim, nada mais, o que virá em substituição a tudo isso? 
Depois do advento do telefoninho tudo entrou em todos os lugares... imperceptível assumiu o lugar que não era seu ...
Quem viver mais verá!

domingo, 16 de maio de 2021

ciência de vida!

Quem tenta agradar a terra, agrada as plantas. E quem quer confortar as plantas, conforta a si mesmo, porque elas agradecem com uma produção farta, nutritiva e barata.
Ana Maria Primavesi, in memorian

domingo, 3 de janeiro de 2021

PAIXÃO PELA IGNORÂNCIA

 

Paixão é um sentimento intenso, entusiasmo desenfreado, arrebatamento que nos move em direção a algo ou alguém. E toda paixão implica neutralizar as diferenças. A paixão pelo amor pretende a fusão com o amado: tornam-se um. A paixão pelo ódio intenciona o apagamento do que ou quem se odeia, assim como a paixão pela ignorância busca aplacar o conhecido ou mesmo a "mera possibilidade" de sua existência. Neste momento vamos nos dedicar à paixão pela ignorância. Mais do que o não saber, que não é o objeto desta reflexão, vamos abordar a opção deliberada pelo não querer saber.

A ignorância impõe a condição da alienação e sua manutenção revela, na verdade, a ânsia desesperada de não querer saber de nós mesmos, do que nos move, dos nossos querer e dos nossos desejos. Renunciamos a tudo para que não tenhamos de nos implicar conosco e com os outros. Deixar na mão de outros  e que alguém diga e faça por nós mesmos é um bálsamo, seguir nosso próprio desejo dá trabalho, dói e tem consequências. Saber quem somos e o que desejamos é coisa para os fortes. Isso implica em angústia, superação e responsabilidade. Melhor não saber? Depende. O pensamento de hoje é um convite à renúncia de pensar,  de não saber nada,  à ignorância, ao obscurantismo; saber implica em confrontar as diferenças, as incoerências e contrastes acerca do que somos o do que queremos. Parece melhor sermos ignorantes...

O psicanalista Claudio Mantoto saiu-se bem com esta tirada: "Deus me converta em um protozoário para eu não ter de pensar"!

O não saber impõe uma condição de existência vaga, errante, flutuante, não em sentido de leveza o que seria ótimo, mas na incapacidade de deixar marcas, deixar rastros de percurso, dos nossos afetos e dos nossos projetos. A paixão pela ignorância fere e aniquila o sentido da vida, que sempre e antes de tudo é o conhecimento: de sí, do que nos cerca, e principalmente do outro, daquele a quem possamos chamar de "semelhante".

Eu quero mais é saber, viva a lucidez!

Artigo original de Clotilde PEREZ, (cloperez@terra.com.br), publicado na revista Casa e Jardim 138. Republico por pensar "semelhante"...


quarta-feira, 30 de setembro de 2020

HEREDITARIEDADE

Tento rasgar o véu dos preconceitos

quero viver a minha própria vida;

cética e descrente, sem ídolos e tabus;

Mas cruel fatalidade do destino! 

Sobre o meu pensamento de ser livre

existe o peso de gerações e gerações passadas;

bárbaros ancestrais, fetichistas e pagãos;

adoradores de ídolos sobrenaturais.

E debalde meu pensamento se debate

contra as grades da jaula do passado.

Tento rasgar o véu dos preconceitos, 

quero viver a minha própria vida; cética e descrente,

sem ídolos e tabus!

Mas cruel fatalidade do destino!

Corre em meu sangue a tara das superstições.

Meu pensamento é sempre acorrentado

tentando desvendar minha própria origem!

(Fernanda Brito, jornalista poetisa, Cearense, de Fortaleza

viu a luz a 12 de janeiro de janeiro de 27).


Andrei - Escola São Francisco de Assis

presente inusitado

Há alguns anos fui convocado para fazer um curso de altos estudos financeiros, o que é dinheiro, o que existe por trás desse tipo de negócio...