sexta-feira, 30 de abril de 2010

Guacho!

O poeta argentino Artemio Aran dedicou ao amigo Nolo López, agradecendo seus versos "Carrera de Sortijas".

!Guacho...! hijo'e perra
ya te voy a dar...
- Y el rebenque me abanica el aire,
zamarreo, precursores de guascazos,
es el rigalo de tuito el paisanaje.-

Como trapo'e cocina
se limpian las manos en mi cara
y me azotan la palabra !Guacho!
en presencia de mi propia mama.
Enrolla la pobre
el delantal hasta los ojos,
guarda silencio
y se limpia una lágrima.
Pero algún día alcanzaré
de pronto
por qué me llaman guacho.


Peor algún día alcanzaré
a ser hombre
pa gritarles a tuitos
que la culpa de no tener
legalizao, en un registro
no da razón pa que baléen
siempre, la palabra Guacho.
!Porque yo tengo una mama como naide!
que cura mis heridas con su llanto
y suaviza con sus besos guenos
mi tragedia'e muchacho.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Una Milonga Muchachos


I

En las veces de mi bandoneón
les brindaré en este día
con el alma y con el corazón,
un ramo de melodías...
Oirán el ritmo sentido
de una milonga porteña
que será pronto la dueña
del afecto popular...

II

Milonga, milonga mía,
cantar del pueblo, que con su acento,
nos dice del sentimiento
de su pena o de su alegría.
Milonga, milonga mía,
florcita humilde que en el suburbio
tuviste un pasado turbio,
pero has ganado tu redención...

I (bis)

La sentí crecer en mi ilusión,
con entusiasmo que inflama.
La divida, y con mi bendición,
hoy la llevé al pentagrama...
Una milonga muchachos,
tal vez, sencilla y modesta,
pero al compás de esta orquestra,
hoy de gala se vistió...

De: Acquarone y Crudi.
Coletanea de Tangos e Milongas, sem datas...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

AZUL

te adoré sincero y me han echo esclavo
al poner en mi alma la azul ilusión.
Pero tu alma, desdeñosa y fria,
no sabía de amores para mi dolor.
Fueron tus ojos los que me mintieron,
tan engañadores, con su fulgor;
y ahora arrastro la cadena
del recuerdo triste
del pasado hermoso,
al vivir dichoso
en los dorados brazos
de aquella ilusión.

Amores fingidos son cual mariposa.
Como ella engañosa, que igual que a una flor
nos mienten cariño, nos hieren el alma,
se llevan la esencia y nos dejan dolor.
Pero yo no siento el dolor de la herida
que abrió dentro de mi alma tu negra traición;
tan sólo me duele el fulgor de tus ojos,
que ayer me miraron con terna pasión.

Letra y música de: Arquimedes Arci

Preguntita sobre Dios

Un dia yo pregunté
?Abuelo dónde está Dios?
Mi abuelo se puso triste
Y nada me respondio
Mi abuelo murió en los campos
Sin rezos ni confésion
Y lo enterraram los indios
Flauta de canã y tambor,
Y lo enterraran los indios
Flauta de caña y tambor
Al tiempo yo pregunté:

? Padre que sabes de Dios?
Al tiempo yo pregunté:
Mi padre se puso sério,
Y nada me respondió

Mi padre murió en la mina
Sin doctor ni protección
Color de sangre minera
Tiene el oro del patrón
Color de sangre minera

Mi hermano vive en los montes
Y no conoce una flor
Sudor, malária y serpientes
La vida del leñador
Y que naides le pregunte
Si sabe dónde está Dios
Por su casa no ha pasá-o
Tan importante Senõr,
Por su casa no ha pasá-o

Yo canto por los caminos
Y cuando estoy en prisión
Oigo las voces del pueblo
Que canta mejor que yo
Hay un asunto en la tierra
Más importaante que Dios
Y es que naide escupa sangre
Pá que otro viva mejor,
Que Dios vela con los pobres
Tal vez sí o tal vez no,
Pero es seguro que almuerza
En la mesa del patrón.
-----------------------------

Esta peça de arquitetura latinoamericana é de
Héctor Roberto Chavero, mundialmente conhecido
como ATHAUALPA YUPANQUI.
Há pasao al oriente eterno em Paris. 1992.








quinta-feira, 18 de março de 2010

ESTUDOS JURÍDICOS E FILOSÓFICOS - PLATÃO


A REPÚBLICA
PLATÃO
Anatolio Pereverzieff,
Apontamentos
A República, obra do filósofo Platão (427-347 a.C. a mais importante, sendo de grande atualidade.) Parece que Platão ainda vive no meio de nós, analisando os sistemas de governo, seus instrumentos e mecanismos de poder, além de abordar temas antigos e ao mesmo tempo novos, tais como o sistema de vida do povo, com suas mazelas, ricos e pobres, descaso pela cultura e educação, verdade e mentiras, justiça e injustiça, abandono das classes menos favorecidas. A obra se apresenta com forma de diálogos, onde Platão faz críticas contundentes aos governos, mas sempre apresenta soluções para uma estratégia política perfeita. Muitas teses defendidas soam como utópicas, como por exemplo, a de que um Estado ideal que deveria ser governado por homens justos, sábios e instruídos. Pregava que o homem ideal para colocar em prática este tipo de governo era o filósofo. Ele mesmo fez estas experiências e fracassou no intento. Foi conselheiro do tirano Dionísio, em Sir acusa, na Itália, que fazia parte da Grécia. Platão passa analisar todos os tipos de governos existentes na época e analisa a aristocracia, a oligarquia, a democracia e a ditadura que ele chama de tirania. Seu pensamento do ideal de Estado perfeito seguia um caminho: a produção, a defesa, a administração da coisa pública. O sistema produtivo abrange a agricultura, indústria e comércio. Por fim o governo que administra os bens do Estado e viabiliza a comercialização mediante leis justas. Para que a sociedade produza e cresça em harmonia e paz, é necessário constituir e manter um grupo de defensores do Estado e do povo, o exército, que deverá manter a paz contra as ameaças dos inimigos internos e externos. Para estabelecer esse Estado ideal, virtudes do povo e qualidades morais é preciso o esclarecimento, a organização, consolidar toda essa fundamentação. Platão não se cansa de analisar e pregar essas qualidades, físicas, morais e intelectuais do cidadão, do guerreiro e do chefe de Estado. Condenava abertamente todo tipo de degradação do povo. Nascido na Grécia, em Atenas, nobre e de família rica, aos vinte anos de idade passa a freqüentar o círculo de discípulos de Sócrates, com o qual conviveu até sua morte, no ano 399. Viajou muito, vai ao Egito, a Itália, onde morou e foi nomeado conselheiro do tirano de Siracusa. Depois de muitas mazelas volta para sua terra e funda uma Academia, a qual se dedica até sua morte. A obra merece ser lida por todos, pois também, em seu conteúdo analisa o mito das cavernas. Certamente veremos depois de sua leitura que nosso mundo não mudou muito. No entanto, a empreitada será de extraordinário valor moral e intelectual a quem dela usufruir, principalmente estudantes do direito, pesquisadores, intelectuais, pensadores, filósofos!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Yucumã, "un-paved"


Trata-se de um maravilhoso ponto de turismo para o futuro. Esse futuro não sei aprazar! Vimos aí que perdemos precioso tempo com a falta de infra-estrutura em nome da preservação ambiental.
O Parque tem cerca de 17.000 (dezessete mil) hectares de área de florestas. E estas não são densas porque as madeiras seculares não as vimos. Vê-se clareiras e muito sol entre as árvores!
Injustifica-se por qualquer meio e modo a falta de boas estradas. São terríveis 17 km. de pura estrada ruim. Dentro do parque são 16 km. da entrada até o ponto de chegada; mais 400 metros e estamos lá. Sem sorte, porque abriram as comportas de Itá e tudo ficou abaixo d água.
Voltamos com a expectativa em parte suprida. Um dia voltaremos!
Como podemos ver maravilhosas fotos no Google Earth já nos bastamos.
O guarda do Parque, onde se recolhe uma taxa, com nota fiscal, foi muito solícito, nos dizendo que nada íamos ver. A não a estrada e assim aconteceu.

Yucumã

Salto Yucumã, Derrubadas-RS.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Excesso de Chuvas em Itaroquém

Choveu tanto que ficou impossível de se usar a estrada para qualquer situação. A água da chuva cobriu a estrada até por cima das árvores. Em quarenta anos não tínhamos visto semelhante
evento!
Formou-se uma fila de carros por cerca de dois quilômetros, até baixar a água, que quase destruiu a estrada BR 285. Janeiro de 2010.

Andrei - Escola São Francisco de Assis

presente inusitado

Há alguns anos fui convocado para fazer um curso de altos estudos financeiros, o que é dinheiro, o que existe por trás desse tipo de negócio...