quinta-feira, 12 de junho de 2014

Recolhimento, Seleção de Lixo (Basura)

Boa iniciativa de se realizar um seminário em Santa Rosa sobre este tema tão importante para todos.
Começar em casa, dentro de casa, é o inicio de soluções pertinentes, mas ao mesmo tempo de difícil exequibilidade por todos.
A valorização e o prestigiamento dos sucateiros deve ser uma constante, inclusive apoiando iniciativas novas, com projetos de localização e da reciclagem propriamente dita.
Já tivemos em Santa Rosa um bom inicio com a Usina Municipal de Reciclagem, nas imediações do Bairro Sulina, próximo a propriedades do Prenda, à época. Não sei dizer o que foi feito daquilo pois não mais fui lá para ver, ia seguido na função de secretário municipal de obras e responsável por este setor, coadjuvado pela Engª. Cláudia Rigo entre outras...
Lá nas esteiras um grupo de pessoas recepcionava tudo, selecionava tudo, papéis, papelão, ferros, cobre, metais, latas de flandres e de alumínio, tudo era prensado, haviam várias prensas hidráulicas que deixavam o material preparado para ser vendido.
Voltemos ao tempo: Seminário Internacional de La Basura em Posadas, organizado pela ONU/UNESCO e governos argentino, paraguaio, brasileiro e uruguaio. Estive lá e representei oficialmente o Município. Vimos o outro lado das moedas, documentos, filmes, os gargalos, as discussões e também as sugestões colaboracionistas dos mais experientes, como e porque fazer.
Hoje vimos que a discussão prossegue e os maiores problemas são a separação seletiva dos materiais e sem nenhum pejo digo que a maioria nem liga para isso, então o maior problema é a educação e me espelho nos netos que sabem como e porque fazer.
Um cidadão de Cruzeiro disponibilizou uma enorme área de sua propriedade para recepcionar tão somente produto da poda de vegetação (tudo verde)... Em seis meses o adubo orgânico estava sendo distribuído...Que gesto sensacional! Mesmo sofrendo pressões veladas dos contra "isso"...
Muitas pessoas comem, vivem disso, os recolhedores  de papelão, de madeiras, etc. precisam de mais organização aqui e em todos os lugares...Não há disciplina em horários e trânsito de carroças em vias de grande movimentação como no centro e na expedicionário em horários de pique. Nunca é tarde para regulamentar isso...afinal a nossa Câmara precisa de novas tarefas sempre.
Quanto os lixões jamais serão abolidos, o que deve ser feito realmente sem aqueles chavões "enquanto governo, enquanto ONG's, etc"... sempre haverá e cada vez mais o resíduo. Estevam KARKUCHEWSKY, primeiro administrador do Patronato Agrícola de Santa Rosa fazia a reciclagem do lixo na década de 50 e ainda não encontramos uma solução para nossas atuais dificuldades... O adubo orgânico era usado na enorme horta ecológica do patronato e vendido a vários pontos comerciais, produção de mudas corretamente produzidas, enxertia que hoje todos dizem ser "transgenia", etc....
Concordo com as teses, mas enterrar indiscriminadamente pacotes, sacolas plásticas, sacos sem saber o que contém realmente é o caos. O lixo  logo será fossilizado, gerando mais energia como petróleo, gás, etc.
Vamos continuar fazendo nossa parte, não é vergonha fazer isso, não é o mundo que vai agradecer, ninguém vai se lembrar disso...nossa percepção de que estamos fazendo algo bom é o que vale! Esperar e só criticar o poder público pela eventual inércia e descaso é muito simplista.
De sorte que o assunto é vasto, não se esgota tão rapidamente, o que não se deve é politizar tais eventos, em se fazendo isso entraremos em rota de colisão com interesses por "baixo das manilhas". Vamos lá, mais seminários, mais empreendedores como a Gerdau que disponibiliza uma enorme estrutura ambulante para a prensagem e o recolhimento de sucatas, falta o de vidros, papel/papelão. A construção civil já está sendo bem suprida pelo Eng° Mattiazzi que industrializa sucata da construção, outros o fazem com madeiras dos pallets...etc.
Observemos, é necessário!

sexta-feira, 30 de maio de 2014

quarta-feira, 21 de maio de 2014

UN EXPOSIÇON TEMOKRÁTIKO

Folheando amarfalhados exemplares de A Manha do Barão de Itararé encontramos esta 
crônica de seu correspondente em Buchenwald, de 1945, logo depois do término da IIª
Guerra Mundial. Transcrevêmo-la sem retoques por considerá-la oportuníssima entre nós:
      Querrido tirretor de A Manha, Baron de Itararé.
      Aí fai ao crônica que o zenhorr me pediu sobre komo deve ser un exposiçon acrícola
em Porto Alegre, temokrático e popular. Consultei o maior outorridade alemong Herr Von
Joseph Hermético sobre como deve ser un exposiçon acrícola temokrático.
     Herr Von Hermético tinha o mais alta consideraçon no tempo te nosso Fuhrer e por e
por esta razon foi tespedido to coferno, acussado injustamente te non gostar te temocracia.
      Uma inchustiça!... Ele tisse:
       "Meu amigo, é prreciso acesso parra os tecnologias foltadas à acriculturra to familia,
kon enchatinha e arrado te poi. É mais sautáfel pro saúde. O poi fai puxando o arrado e atupando  
 o lavora. Coisa que o máquina non faz.
       A xende non prrecisa de atubos tos amerricanos e tos multinacionais. Mai Kampf é 
kontra os crandes plantaçons. Mai Kampf é a favor tos bequenos, tos micros. O coferno
demokrrático und popular passa belo sektor primárrio, quanto mais primárrio melhorr.
O senhor teve tisser a seus conterâneos que un exposiçon teve em primeirro lugar combater
o tiscriminaçon racial e o fome tos acricultores.
      Os ingleses, franceses, holanteses infentaron um porçon de raças de poi, ticendo que o
Devon, o Holandês, o Charrolês é melhorr que os outros. Tudo mentirra. O poi alemong
é o melhor te..  tudo. Tevemos evitar essa guera te raças.
      Mai Kampf tampém tefende o populaçon te comer alimentos te graça e que non repres-
sentem riscos pro saúde. Eu penso que o fertadeiro acricultor non precisa sujar seus mons
no tera e no teto ta faca. Isto é primitivo.
      O coferno pode entregar um litro te leite pra cada acricultor, leite pasteurisado. Assim
ele pode dormir mais tarde e ir pro Ceasa tepois ta sesta pra buscar seu cesto básico.
      Mai Kampf é tampém contra este pasteurisaçon, porque ele mata os microbacilos.
Isto é um crime contra o natureza. Eu chá estudo uma técnica pra teixar todos microbacilos
vivoste acordo com a natureza. Nós non precisamos desses ciências estrangeiros. Meu pro-
grama é dos micro, dos pequenos, dos mignons; eu só komo filé mignon pra garantir meu
coerência. Por esta razón non se deve matar os pequenos aves como as moscas, os mosqui-
tos e os cafanhotos.
      O volk, que os zenhores chamam te povo, teve comer com muito cuitado.
      Temos que fazer un atmosferra te falorizar o poi sem raça, o poi popular. Exbulsar to
exposiçon todos os raças estranxeiros. E as pessoas tevem confraternizar com os bichinhos
passeando e confersando com eles antes to churasco. O poi tambem é xende.
      Cada um pode pegar um poi em qualquer fazenda e trazer pro exposiçon. Non precisa
pagar nada. É tudo temokrático.
      Os amerricanos e os franceses infentaron un tal de ingenharria genético.
       Isto é un grande perrigo. Mai Kampf é queimar tudo essas coisas contra o naturreza.
       O acricultor den de plantar como faciam nossos camponesses no Idade Média,
crãozinho por crãozinho e erram felizes. Eu recomendo pro coferno de teu estado que aprofeite
aquel exposiçon para sentar e deitar 10 mil famílias to sen tera nos pafilhões to exposiçon.
Terminado o exposiçon, non, non... Querro disser: o Exposiçon nunca termina. Cada dia tepois
tas danças e tescanço, eles podem fazer un crande churasco te amizadee confraternizaçon
comendo os pois to exposiçon demokrático, com muito bier(-chops) fornecido pelo coferno.
Isto fai dar muito foto demokrático.
      Assim en volta to fogo, todo mundo fai debater o realitade to kampo enquanto chupa o
chimaron e come o churasco.
       Isto fai ser un crande atraçon turístico. Os visitantes poderrão conhecer un campamento
te acricultores que non precisam plantar nem cuidar de facas, comem e pebem de graça eviven
felices no Exposiçon Temokrático Popular."
        To correspondente de A Manha en Buchenwald, Herr Klaus Tod.
Autor: Luiz Carlos Cunha autor de Dialética Urbana, publicado no extinto jornal Gazeta Mercantil -
Rio Grande do Sul, 03.06.1999.    

Andrei - Escola São Francisco de Assis

presente inusitado

Há alguns anos fui convocado para fazer um curso de altos estudos financeiros, o que é dinheiro, o que existe por trás desse tipo de negócio...