quarta-feira, 7 de abril de 2010

AZUL

te adoré sincero y me han echo esclavo
al poner en mi alma la azul ilusión.
Pero tu alma, desdeñosa y fria,
no sabía de amores para mi dolor.
Fueron tus ojos los que me mintieron,
tan engañadores, con su fulgor;
y ahora arrastro la cadena
del recuerdo triste
del pasado hermoso,
al vivir dichoso
en los dorados brazos
de aquella ilusión.

Amores fingidos son cual mariposa.
Como ella engañosa, que igual que a una flor
nos mienten cariño, nos hieren el alma,
se llevan la esencia y nos dejan dolor.
Pero yo no siento el dolor de la herida
que abrió dentro de mi alma tu negra traición;
tan sólo me duele el fulgor de tus ojos,
que ayer me miraron con terna pasión.

Letra y música de: Arquimedes Arci

Preguntita sobre Dios

Un dia yo pregunté
?Abuelo dónde está Dios?
Mi abuelo se puso triste
Y nada me respondio
Mi abuelo murió en los campos
Sin rezos ni confésion
Y lo enterraram los indios
Flauta de canã y tambor,
Y lo enterraran los indios
Flauta de caña y tambor
Al tiempo yo pregunté:

? Padre que sabes de Dios?
Al tiempo yo pregunté:
Mi padre se puso sério,
Y nada me respondió

Mi padre murió en la mina
Sin doctor ni protección
Color de sangre minera
Tiene el oro del patrón
Color de sangre minera

Mi hermano vive en los montes
Y no conoce una flor
Sudor, malária y serpientes
La vida del leñador
Y que naides le pregunte
Si sabe dónde está Dios
Por su casa no ha pasá-o
Tan importante Senõr,
Por su casa no ha pasá-o

Yo canto por los caminos
Y cuando estoy en prisión
Oigo las voces del pueblo
Que canta mejor que yo
Hay un asunto en la tierra
Más importaante que Dios
Y es que naide escupa sangre
Pá que otro viva mejor,
Que Dios vela con los pobres
Tal vez sí o tal vez no,
Pero es seguro que almuerza
En la mesa del patrón.
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Esta peça de arquitetura latinoamericana é de
Héctor Roberto Chavero, mundialmente conhecido
como ATHAUALPA YUPANQUI.
Há pasao al oriente eterno em Paris. 1992.








quinta-feira, 18 de março de 2010

ESTUDOS JURÍDICOS E FILOSÓFICOS - PLATÃO


A REPÚBLICA
PLATÃO
Anatolio Pereverzieff,
Apontamentos
A República, obra do filósofo Platão (427-347 a.C. a mais importante, sendo de grande atualidade.) Parece que Platão ainda vive no meio de nós, analisando os sistemas de governo, seus instrumentos e mecanismos de poder, além de abordar temas antigos e ao mesmo tempo novos, tais como o sistema de vida do povo, com suas mazelas, ricos e pobres, descaso pela cultura e educação, verdade e mentiras, justiça e injustiça, abandono das classes menos favorecidas. A obra se apresenta com forma de diálogos, onde Platão faz críticas contundentes aos governos, mas sempre apresenta soluções para uma estratégia política perfeita. Muitas teses defendidas soam como utópicas, como por exemplo, a de que um Estado ideal que deveria ser governado por homens justos, sábios e instruídos. Pregava que o homem ideal para colocar em prática este tipo de governo era o filósofo. Ele mesmo fez estas experiências e fracassou no intento. Foi conselheiro do tirano Dionísio, em Sir acusa, na Itália, que fazia parte da Grécia. Platão passa analisar todos os tipos de governos existentes na época e analisa a aristocracia, a oligarquia, a democracia e a ditadura que ele chama de tirania. Seu pensamento do ideal de Estado perfeito seguia um caminho: a produção, a defesa, a administração da coisa pública. O sistema produtivo abrange a agricultura, indústria e comércio. Por fim o governo que administra os bens do Estado e viabiliza a comercialização mediante leis justas. Para que a sociedade produza e cresça em harmonia e paz, é necessário constituir e manter um grupo de defensores do Estado e do povo, o exército, que deverá manter a paz contra as ameaças dos inimigos internos e externos. Para estabelecer esse Estado ideal, virtudes do povo e qualidades morais é preciso o esclarecimento, a organização, consolidar toda essa fundamentação. Platão não se cansa de analisar e pregar essas qualidades, físicas, morais e intelectuais do cidadão, do guerreiro e do chefe de Estado. Condenava abertamente todo tipo de degradação do povo. Nascido na Grécia, em Atenas, nobre e de família rica, aos vinte anos de idade passa a freqüentar o círculo de discípulos de Sócrates, com o qual conviveu até sua morte, no ano 399. Viajou muito, vai ao Egito, a Itália, onde morou e foi nomeado conselheiro do tirano de Siracusa. Depois de muitas mazelas volta para sua terra e funda uma Academia, a qual se dedica até sua morte. A obra merece ser lida por todos, pois também, em seu conteúdo analisa o mito das cavernas. Certamente veremos depois de sua leitura que nosso mundo não mudou muito. No entanto, a empreitada será de extraordinário valor moral e intelectual a quem dela usufruir, principalmente estudantes do direito, pesquisadores, intelectuais, pensadores, filósofos!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Yucumã, "un-paved"


Trata-se de um maravilhoso ponto de turismo para o futuro. Esse futuro não sei aprazar! Vimos aí que perdemos precioso tempo com a falta de infra-estrutura em nome da preservação ambiental.
O Parque tem cerca de 17.000 (dezessete mil) hectares de área de florestas. E estas não são densas porque as madeiras seculares não as vimos. Vê-se clareiras e muito sol entre as árvores!
Injustifica-se por qualquer meio e modo a falta de boas estradas. São terríveis 17 km. de pura estrada ruim. Dentro do parque são 16 km. da entrada até o ponto de chegada; mais 400 metros e estamos lá. Sem sorte, porque abriram as comportas de Itá e tudo ficou abaixo d água.
Voltamos com a expectativa em parte suprida. Um dia voltaremos!
Como podemos ver maravilhosas fotos no Google Earth já nos bastamos.
O guarda do Parque, onde se recolhe uma taxa, com nota fiscal, foi muito solícito, nos dizendo que nada íamos ver. A não a estrada e assim aconteceu.

Yucumã

Salto Yucumã, Derrubadas-RS.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Excesso de Chuvas em Itaroquém

Choveu tanto que ficou impossível de se usar a estrada para qualquer situação. A água da chuva cobriu a estrada até por cima das árvores. Em quarenta anos não tínhamos visto semelhante
evento!
Formou-se uma fila de carros por cerca de dois quilômetros, até baixar a água, que quase destruiu a estrada BR 285. Janeiro de 2010.

Por-do-Sol no Itaroqúem, Sto.Antonio das Missões-RS

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Terra em Transição

Inesperadamente uma tempestade, um furação, uma avalanche de terra, casas ruindo, estradas em péssimas condições.
Isto está acontecendo em todo o mundo! Atribui-se a culpa ao aquecimento global. Que ironia!
Sempre os passeadores estão viajando para salvar o planeta. Salvar do que?
A imprensa semeia o pânico e o povo mal informado se assusta. Agora 0 2012 será o fim do mundo.
Novamente o pânico. Além das situações puramente verdadeiras, hoje o caos no Haiti, com milhares de mortos, infelizmente, muitos brasileiros entre eles.
A classe política que nos dirige muito mal por sinal sempre corre na frente para dar sua versão e capturar alguns futuros eleitores. Cada absurdo proferidos que ficamos pasmados de tanta asneira.
Primeiro não há fiscalização em lugar nenhum, constrói-se em nome do progresso e da erradicação da sub-moradia, em lugares impróprios como na encosta dos morros, retira-se a mata ciliar nativa e a areia torna tudo vulnerável.
Embalagens de plástico jogadas nas fossas, nos rios, nas bocas de lobo das ruas na maioria das cidades,de forma escandalosa e salientemente negligenciada.
E nós? Ah nós? Quem? Para que se envolver se o problema não é nosso! Essa é a desculpa esfarrapada para a omissão.
Nós temos de ser fiscalizados, infelizmente pelo poder público, que é detentor do poder de polícia!
Temos de ser orientados sempre, porque os adultos com seus vícios impertinentes não querem saber de separar o lixinho porque pagam seus impostos "em dia". Não se recolhem mais embalagens de vidros pelos sucateiros porque a maioria usa embalagens pet (plástico) que não precisam de cuidados, de armazenamento e menos pessoas para a manipulação.
Primeiro vamos fazer uma campanha, mesmo vagarosa, evitando a compra de conservas, refrigerantes, bebidas, diversos produtos em plástico. Vamos pedir ao nosso fornecedor que adquira produtos recicláveis. Uma das maiores companhias mundiais de bebidas sentiu isso e já colocou nas gôndolas dos mercados seus produtos "inovados" com vidro, que é 100% reciclável e não mexe mais com a sofrida natureza, pois é feito de areia.
A terra não está aquecendo, isso é conversa fiada dos pseudo-cientistas que estão a desviar a atenção para os assuntos principais, e além disso querem vender seus salvadores produtos e suas ideias mirabolantes, como estancar a ação dos grandes produtores de cereais, tornando suas propriedades indisponíveis. Essa moda não é só nossa não. Na Austrália esta moda está pegando.
A riqueza do nosso País é de uma grandiosidade tamanha que nós pobres mortais não a veremos se extinguir! Nem os bisnetos.
Vejam o caos das águas poluídas, o povo adoece aos milhares, diariamente pelas condições de miserabilidade em que vivem. Outros mais abastados locupletam-se à vontade, num verdadeiro "é a nossa vez".
Reflitamos sobre o assunto.
Continuo sendo contrário a utilização de crianças e jovens na imunda limpeza de rios, de beira de estradas, coisa de adultos irresponsáveis...

Andrei - Escola São Francisco de Assis

presente inusitado

Há alguns anos fui convocado para fazer um curso de altos estudos financeiros, o que é dinheiro, o que existe por trás desse tipo de negócio...