Poesias, Política, História, Filosofia, Músicas, Artesanato, Cutelaria. Maçonaria...
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Passeio
Vimos a preservação da natureza sendo levada a sério, mesmo com a ameaça da construção de uma hidrelétrica binacional, Brasil-Argentina.
O sítio Urú do amigo Benno está situado a cerca de 70 metros, no topo de um morro, com uma visão maravilhosa, onde vimos e sentimos o cheiro de mato e da água natural que corre por dentro de uma canalização por gravidade, puríssima. Abundância...
E depois dos amplexos fraternos começamos a colocar em dia nossas conversas ciosamente guardadas no baú das boas coisas. Lembramos-nos dos idos tempos em que as coisas não andavam bem e da evolução a que chegamos na parte tecnológica. Existe, embora o amigo esteja lutando herculeamente contra uma doença que o persegue implacável, uma perfeita integração entre o homem e as natureza. E, essa mesma natureza que o ampara lhe dá o ânimo e a força para prosseguir sua jornada com altivez de um bravo!
Tivemos então um dia cheio, voltamos com alegria, fartos de termos nos saciado de uma fome de rever e consolidar uma velha amizade.
E dizemos que as vezes precisamos nos despojar de certos materialismos hodiernos e interagirmos um pouco mais com os nossos semelhantes, pois ninguém é tão pobre que nada tenha para dar e nem tão rico que tudo possa recusar!
sábado, 2 de abril de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
'Em nome do pai e da mãe"
Uma coisa é certa: os pais são cúmplices do crime dos filhos
Não é preciso entrar em detalhes: todos estão por dentro da tragédia que aconteceu nos Estados Unidos, quando dois meninos de 11 e 13 anos, dispararam contra os colegas na saída do colégio, matando quatro alunas e uma professora. Dispensam-se os detalhes. A discussão resume-se agora numa unica pergunta: por que?
Múltiplas respostas. Porque muitas famílias guardam armas em casa, acessíveis à curiosidade infantil. Porque os meios de comunicação glamourizam a violência e banalizam a morte. Porque os pais trabalham demais e não tem tempo de acompanhar o crescimento das crianças.Todas as alternativas estão corretas, mas uma delas é infinitamente mais relevante do que as outras. Todo pai e mãe é cúmplice do filho.
Tema delicado , esse. Uma mãe que tenha um filho bandido tem culpa? Um filho ladrão, um filho corrupto, tem culpa? Seria injusto responsabilizar os pais por um destino que não é moldado apenas pela educação, mas também pela competitividade, pelo desemprego, pela depressão, pelas más influências, pela impunidade e por outras armadilhas sociais. Também somos frutos do meio. Mas nada é mais decisivo do que o exemplo de casa. Aquele mundinho entre quatro paredes em que passamos a infância, em que os membros da família formam uma espécie de sociedade anônima, tem força, poder de persuasão e carga emocional suficientes para determinar o futuro de qualquer cristão. É ali, nos primeiros anos de vida, que se determinará o quanto podemos ser corrompidos pelo que vem de fora e o quanto de integridade sobreviverá. E apesar de isso ter a concordância teórica de todos, na prática, tem gente deixando as crianças se virarem sozinhas, com a desculpa de estimular sua independência, quando na verdade estão
empurrando-as para uma prisão.
Não necessariamente com grades e algemas, mas sim numa prisão cultural. E perpétua.
Tem gente que faz olho branco para filhos que afanam dinheiro, que matam aulas, que são agressivos. Acham que isso passa, é coisa de guri. Tem gente que acha educativo criticar o filho na frente dos outros, debochar de seus erros,, usá-lo como bobo da corte para distrair os convidados. Tem pais que nunca festejaram um aniversário, não comparecem às reuniões da escola, não estimulam a leitura. Tem pais que baixam o nível, contam vantagens, valorizam trapaças e picaretagens e assim vão formando sua imagem de super-heróis. Todos eles tem uma tremenda culpa no cartório, sim senhor, e a ausência de casa não serve como atenuante. Maternidade e paternidade se exerce de onde se estiver, 24 horas por dia.
O parto é o lado mais fácil dessa história, mas muitas mães dão por encerrada, ali mesmo, no hospital, a sua missão.
Por egoísmo, preguiça ou ignorância, enchem a boca para dizer "meu filho não é propriedade minha, é filho do mundo". Poético, mas inconsequente. Eximir-se da responsabilidade de criá-los com amor e decência deveria ser crime previsto pelo Código Penal.
Antes de jogá-los no mundo ao qual pertencem, devemos armá-los não com pistolas automáticas, mas com um mínimo de conhecimento sobre as regras básicas de convivência e alguma noção sobre valores. Dá trabalho? Dá, mas dá certo.
Martha Medeiros (este artigo foi publicado em Zero Hora, 01.04.1998)
Não é preciso entrar em detalhes: todos estão por dentro da tragédia que aconteceu nos Estados Unidos, quando dois meninos de 11 e 13 anos, dispararam contra os colegas na saída do colégio, matando quatro alunas e uma professora. Dispensam-se os detalhes. A discussão resume-se agora numa unica pergunta: por que?
Múltiplas respostas. Porque muitas famílias guardam armas em casa, acessíveis à curiosidade infantil. Porque os meios de comunicação glamourizam a violência e banalizam a morte. Porque os pais trabalham demais e não tem tempo de acompanhar o crescimento das crianças.Todas as alternativas estão corretas, mas uma delas é infinitamente mais relevante do que as outras. Todo pai e mãe é cúmplice do filho.
Tema delicado , esse. Uma mãe que tenha um filho bandido tem culpa? Um filho ladrão, um filho corrupto, tem culpa? Seria injusto responsabilizar os pais por um destino que não é moldado apenas pela educação, mas também pela competitividade, pelo desemprego, pela depressão, pelas más influências, pela impunidade e por outras armadilhas sociais. Também somos frutos do meio. Mas nada é mais decisivo do que o exemplo de casa. Aquele mundinho entre quatro paredes em que passamos a infância, em que os membros da família formam uma espécie de sociedade anônima, tem força, poder de persuasão e carga emocional suficientes para determinar o futuro de qualquer cristão. É ali, nos primeiros anos de vida, que se determinará o quanto podemos ser corrompidos pelo que vem de fora e o quanto de integridade sobreviverá. E apesar de isso ter a concordância teórica de todos, na prática, tem gente deixando as crianças se virarem sozinhas, com a desculpa de estimular sua independência, quando na verdade estão
empurrando-as para uma prisão.
Não necessariamente com grades e algemas, mas sim numa prisão cultural. E perpétua.
Tem gente que faz olho branco para filhos que afanam dinheiro, que matam aulas, que são agressivos. Acham que isso passa, é coisa de guri. Tem gente que acha educativo criticar o filho na frente dos outros, debochar de seus erros,, usá-lo como bobo da corte para distrair os convidados. Tem pais que nunca festejaram um aniversário, não comparecem às reuniões da escola, não estimulam a leitura. Tem pais que baixam o nível, contam vantagens, valorizam trapaças e picaretagens e assim vão formando sua imagem de super-heróis. Todos eles tem uma tremenda culpa no cartório, sim senhor, e a ausência de casa não serve como atenuante. Maternidade e paternidade se exerce de onde se estiver, 24 horas por dia.
O parto é o lado mais fácil dessa história, mas muitas mães dão por encerrada, ali mesmo, no hospital, a sua missão.
Por egoísmo, preguiça ou ignorância, enchem a boca para dizer "meu filho não é propriedade minha, é filho do mundo". Poético, mas inconsequente. Eximir-se da responsabilidade de criá-los com amor e decência deveria ser crime previsto pelo Código Penal.
Antes de jogá-los no mundo ao qual pertencem, devemos armá-los não com pistolas automáticas, mas com um mínimo de conhecimento sobre as regras básicas de convivência e alguma noção sobre valores. Dá trabalho? Dá, mas dá certo.
Martha Medeiros (este artigo foi publicado em Zero Hora, 01.04.1998)
terça-feira, 22 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Vernáculo em uso
Fico triste e a o mesmo tempo, também penalizado com a pouca valorização da nossa língua pátria! Notadamente a classe que está subindo degraus na escalada economico-social. Não teve tempo de preparar-se para novos desafios, especialmente os profissionais e menos o da educação e da cultura. A maioria tendo de lutar pela sobrevivência não teve essas oportunidades. Muitas correções de percurso terão de ser feitas, mas com sério planejamento e não o simplesmente eu vou fazer!
Quase diariamente ouço os maiores "coices" gramaticais proferidos por "otoridades políticas" que dói nos ouvidos. Exemplifico: "VAMOS ESTAR FAZENDO uma licitação que vai trazer inúmeros benefícios a maioria da nossa população"! "ENQUANTO GOVERNO VAMOS ESTAR LICITANDO INÚMERAS OBRAS" E por aí vai um senfim de gerúndios - abaixo o gerúndio - este tal de gerúndio tem trazido um atraso imensurável na nossa deficiente forma de comunicação. Para isso vejam-se as provas do ENEM. O que sai de lá é inacreditável. A juventude lê pouco o quando o faz é com muitas deficiências, a maioria não sabe o que leu e menos ainda fazer uma análise interpretativa. Escrevo isso por experiência própria. É difícil? É.
Mas vamos ao que nos mais interessa que é o tal vernáculo!
Na Enciclopédia Brasileira Mérito, vol. 20, pág. 295 diz o seguinte: "VERNÁCULO, adj. - Lat. Vernaculus. Nacional; próprio da região em que está; correto, genuíno, puro, sem mescla de estrangeirismo, (em se tratando de linguagem); que mantém pureza e correção no falar e no escrever (em se tratando de pessoa)./ S.m. Idioma próprio de um País."
Aprendi ler alguma coisa por necessidade própria, por aconselhamentos de Pais e amigos deles. Meu sogro, que nos deixou prematuramente, foi uma pessoa que residiu toda sua existência no interior, mas era de uma cultura e de um saber de causar inveja a muitos! Ele martelava sempre: Quem não nasce em berço de ouro, rico, tem de educar-se, tem de ler e aprender a conviver com quem sabe mais. Assim poderemos buscar o nosso espaço, onde por outros meios e métodos não conseguiríamos galgar. Buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; pedi e vos será dado!
Quase diariamente ouço os maiores "coices" gramaticais proferidos por "otoridades políticas" que dói nos ouvidos. Exemplifico: "VAMOS ESTAR FAZENDO uma licitação que vai trazer inúmeros benefícios a maioria da nossa população"! "ENQUANTO GOVERNO VAMOS ESTAR LICITANDO INÚMERAS OBRAS" E por aí vai um senfim de gerúndios - abaixo o gerúndio - este tal de gerúndio tem trazido um atraso imensurável na nossa deficiente forma de comunicação. Para isso vejam-se as provas do ENEM. O que sai de lá é inacreditável. A juventude lê pouco o quando o faz é com muitas deficiências, a maioria não sabe o que leu e menos ainda fazer uma análise interpretativa. Escrevo isso por experiência própria. É difícil? É.
Mas vamos ao que nos mais interessa que é o tal vernáculo!
Na Enciclopédia Brasileira Mérito, vol. 20, pág. 295 diz o seguinte: "VERNÁCULO, adj. - Lat. Vernaculus. Nacional; próprio da região em que está; correto, genuíno, puro, sem mescla de estrangeirismo, (em se tratando de linguagem); que mantém pureza e correção no falar e no escrever (em se tratando de pessoa)./ S.m. Idioma próprio de um País."
Aprendi ler alguma coisa por necessidade própria, por aconselhamentos de Pais e amigos deles. Meu sogro, que nos deixou prematuramente, foi uma pessoa que residiu toda sua existência no interior, mas era de uma cultura e de um saber de causar inveja a muitos! Ele martelava sempre: Quem não nasce em berço de ouro, rico, tem de educar-se, tem de ler e aprender a conviver com quem sabe mais. Assim poderemos buscar o nosso espaço, onde por outros meios e métodos não conseguiríamos galgar. Buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; pedi e vos será dado!
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
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Andrei - Escola São Francisco de Assis
presente inusitado
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